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1.
Arq. bras. cardiol ; 116(6): 1127-1136, Jun. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1278317

RESUMO

Resumo Fundamento O suco de laranja (SL) é rico em polifenóis com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Após o infarto do miocárdio (IM), mudanças complexas ocorrem na estrutura e na função cardíacas, processo conhecido como remodelação cardíaca (RC). O estresse oxidativo e a inflamação podem modular esse processo. Nossa hipótese foi a de que o consumo de SL atenua a RC após o IM. Objetivos Avaliar a influência do SL sobre a RC após IM pela análise de variáveis funcionais, morfológicas, de estresse oxidativo, de inflação, e de metabolismo energético. Métodos Um total de 242 ratos machos pesando entre 200 e 250g foram submetidos a um procedimento cirúrgico (ligação da artéria coronária ou cirurgia simulada). Sete dia após a cirurgia, os animais sobreviventes foram divididos para um dos quatro grupos: 1) SM, animais sham que receberam água e maltodextrina (n= 20); 2) SSL, animais sham que receberam SL (n= 20); 3) IM, animais infartados que receberam água e maltodextrina (n= 40); e 4) ISL, animais infartados que receberam SL (n = 40). A análise estatística foi realizada pelo teste de ANOVA com dois fatores com o teste de Holm-Sidak. Os resultados foram apresentados em média ± desvio padrão, e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados Três meses depois, o IM levou à hipertrofia do ventrículo esquerdo (VE), com disfunção sistólica e diastólica, e aumento nos mediadores inflamatórios e de estresse oxidativo. Os animais que consumiram SL apresentaram menor atividade da glutationa peroxidase e maior expressão da heme-oxigenase-1 (HO-1). Conclusão O SL atenuou a RC, e a HO-1 pode exercer um importante papel nesse processo.


Abstract Background Orange juice (OJ) is rich in polyphenols with anti-inflammatory and antioxidant properties. After myocardial infarction (MI), complex changes occur in cardiac structure and function, which is known as cardiac remodeling (CR). Oxidative stress and inflammation can modulate this process. We hypothesized that the consumption of OJ attenuates the CR after MI. Objectives To evaluate the influence of OJ on CR after MI by analysis of functional, morphological, oxidative stress, inflammation, and energy metabolism variables. Methods A total of 242 male rats weighing 200-250 g were submitted to a surgical procedure (coronary artery ligation or simulated surgery). Seven days after surgery, survivors were assigned to one of the four groups 1) SM, sham animals with water and maltodextrin (n= 20); 2) SOJ, sham animals with OJ (n= 20); 3) IM, infarcted animals with water and maltodextrin (n= 40); and 4) IOJ, infarcted animals with OJ (n = 40). Statistical analysis was performed by the two-way ANOVA supplemented by Holm-Sidak. Results are presented as mean ± standard deviation, the level of significance adopted was 5%. Results After 3 months, MI led to left ventricular (LV) hypertrophy, with systolic and diastolic dysfunction, and increased oxidative stress and inflammatory mediators. OJ intake reduced LV cavity and improved systolic and diastolic function. The OJ animals presented lower activity of glutathione peroxidase and higher expression of heme-oxygenase-1 (HO-1). Conclusion OJ attenuated CR in infarcted rats and HO-1 may be play an important role in this process.


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Citrus sinensis , Infarto do Miocárdio , Sístole , Remodelação Ventricular , Coração
2.
Arq. bras. cardiol ; 102(6): 549-556, 06/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-712924

RESUMO

Background: The effects of modern therapy on functional recovery after acute myocardial infarction (AMI) are unknown. Objectives: To evaluate the predictors of systolic functional recovery after anterior wall AMI in patients undergoing modern therapy (reperfusion, aggressive platelet antiaggregant therapy, angiotensin-converting enzyme inhibitors and beta-blockers). Methods: A total of 94 consecutive patients with AMI with ST-segment elevation were enrolled. Echocardiograms were performed during the in-hospital phase and after 6 months. Systolic dysfunction was defined as ejection fraction value < 50%. Results: In the initial echocardiogram, 64% of patients had systolic dysfunction. Patients with ventricular dysfunction had greater infarct size, assessed by the measurement of total and isoenzyme MB creatine kinase enzymes, than patients without dysfunction. Additionally, 24.5% of patients that initially had systolic dysfunction showed recovery within 6 months after AMI. Patients who recovered ventricular function had smaller infarct sizes, but larger values of ejection fraction and E-wave deceleration time than patients without recovery. At the multivariate analysis, it can be observed that infarct size was the only independent predictor of functional recovery after 6 months of AMI when adjusted for age, gender, ejection fraction and E-wave deceleration time. Conclusion: In spite of aggressive treatment, systolic ventricular dysfunction remains a frequent event after the anterior wall myocardial infarction. Additionally, 25% of patients show functional recovery. Finally, infarct size was the only significant predictor of functional recovery after six months of acute myocardial infarction. .


Fundamento: Os efeitos da terapêutica moderna na recuperação funcional após o infarto agudo do miocárdio não são conhecidos. Objetivos: Avaliar os fatores preditores da recuperação funcional sistólica após infarto agudo do miocárdio de parede anterior em pacientes submetidos à terapia moderna (reperfusão, antiagregação plaquetária agressiva, inibidores da enzima conversora da angiotensina e betabloqueadores). Métodos: Foram incluídos 94 pacientes consecutivos com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Ecocardiogramas foram realizados na fase intra-hospitalar e após 6 meses. Disfunção sistólica foi definida pela presença de fração de ejeção de valor < 50%. Resultados: No ecocardiograma inicial, 64% dos pacientes apresentaram disfunção sistólica. Os pacientes com disfunção ventricular apresentaram tamanhos maiores de infarto, avaliados pelas enzimas creatinofosfoquinase total e isoenzima MB, que os pacientes sem disfunção. Adicionalmente, 24,5% dos pacientes inicialmente com disfunção sistólica apresentaram recuperação no período de 6 meses após o infarto agudo do miocárdio. Os pacientes que recuperaram a função ventricular apresentaram menores tamanhos de infarto, mas maiores valores da fração de ejeção e tempo de desaceleração da onda E que pacientes sem recuperação. Na análise multivariada, observa-se que o tamanho de infarto foi o único fator preditor independente de recuperação funcional após 6 meses de infarto, quando ajustado pela idade, sexo, fração de ejeção e tempo de desaceleração da onda E. Conclusão: Apesar do tratamento agressivo, a disfunção ventricular ...


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia , Infarto do Miocárdio/reabilitação , Recuperação de Função Fisiológica , Sístole/fisiologia , Disfunção Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Disfunção Ventricular Esquerda/reabilitação , Ecocardiografia , Modelos Logísticos , Infarto do Miocárdio/patologia , Valores de Referência , Fatores de Risco , Sensibilidade e Especificidade , Estatísticas não Paramétricas , Volume Sistólico/fisiologia , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
3.
Rev. bras. ecocardiogr. imagem cardiovasc ; 24(4): 29-34, out.-dez. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-605338

RESUMO

Objetivo: Avaliar pelo ecocardiograma, o efeito da intervenção coronária percutânea (ICP) nos índices de função diastólica do ventrículo esquerdo (VE), obtidos por meio do Doppler tissular e da medida do volume atrial esquerdo (VAE), três meses após a realizaçãodo procedimento. Métodos: Estudo longitudinal e prospectivo, incluindo 66 (40 homens) pacientes consecutivos, com estenose crítica em uma artéria coronária. Ecocardiograma transtorácico foi realizado 24 horas antes da ICP e três meses após o procedimento. Com o Doppler tissular foi determinado o pico de velocidade das ondas E’ e A’, da região septal e lateral do anel mitral e a relação E’/A’, considerando-se a média de tais medidas. Com o Doppler de fluxo foi determinada a velocidade de pico da onda E do fluxograma mitral e, a partir desta, a relação E/E’. O VAE foi determinado pelo método de Simpson. As medidas ecodopplercardiográficas seguiram as recomendações da American Society of Echocardiography. Resultados: A idade média dos pacientes estudados foi de 61 + 14 anos e a ICP foi realizada em apenas um vaso. Determinando-se a média dos valores da onda E’, da relação E’/A’, E/E’ e VAEde todos os pacientes, observamos que não houve variação, estatisticamente significante desses índices, após a ICP. Conclusão: O presente estudo mostrou que a ICP de um vaso, com lesão grave, não é suficiente para causar melhora da função diastólica do VE em pacientes com angina estável, quando avaliada pelo Doppler tissular e VAE.


Objective: The aim of this study was to evaluate by echocardiogram, the effect of percutaneous coronary intervention (PCI) in left ventricular (LV) diastolic function indices, obtained by tissue Doppler imaging and measurement of left atrial volume (LAV), three months after the procedure. Methods: This was a longitudinal and prospective study including 66 (40 men) consecutive patients with critical stenosis in one coronary vessel. Transthoracic echocardiography was performed 24 hours before and three months after PCI.Medial and lateral mitral annulus peak velocity of the waves E’ and A’, and the averaged ratio E’/A’ were obtained. Early transmitral flow velocity was measured, E wave and the ratio E/E’ was calculated. The LAV was determined by the Simpson’s method. Dopplerechocardiography measurements followed the recommendations of the American Society of Echocardiography. Results: Mean age was 61 + years. PCI was performed in a single vessel. By determining the average value of the wave E ‘of E’/A’, E/E’ and LAV of allpatients, we found no statistically significant variations in these indices after PCI. Conclusion: This study showed that PCI of a single vessel with a severe lesion, is not sufficient to improve of LV diastolic function in patients with stable angina, evaluated by tissue Doppler and LAV.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angina Pectoris/complicações , Angioplastia Coronária com Balão/métodos , Angioplastia Coronária com Balão , Disfunção Ventricular Esquerda/complicações , Disfunção Ventricular Esquerda/diagnóstico , Ecocardiografia/métodos , Ecocardiografia , Estudos Longitudinais , Estudos Prospectivos
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